Renda fixa

O que são debentures

O que é

Debêntures são títulos de divida emitidos por empresas com o fim de arrecadar recursos financeiros diretamente com o investidor, sem recorrer aos bancos ou outra fonte de financiamentos como o mercado acionário. Os debêntures estão para as empresas assim como os títulos públicos estão para o governo e os CDBs para os bancos.

Qual a finalidade

As empresas geralmente usam este tipo de recurso com a finalidade de financiar seus projetos de investimento
e expansão. Em troca do dinheiro arrecadado/emprestado as empresas pagam juros que podem ser juros fixos (prefixados), ou juros associados a algum indicador (pós-fixados). (saiba mais em: Qual a diferença entre taxa pre e pós-fixada).  Sendo assim, os debêntures se encontram no grupo de produtos financeiros de renda fixa.

Quem pode emitir

Eles só podem ser emitidos por empresas divididas por ações, S.A (sociedade anônima), de capital aberto ou fechado, sendo as emissões públicas, destinadas a investidores em geral,  permitidas apenas às de capital aberto, com registro na CVM – Comissão

de Valores Mobiliários. Em alguns casos os debêntures podem até mesmo serem convertidos em ações da empresa emissora (debêntures conversíveis).

Quem pode investir

Qualquer pessoa pode acessar o investimento em debêntures. Para isso, basta possuir conta em corretora de valores e selecionar dentre os títulos de seu interesse. Tendo em vista, a grande quantidade de opções no mercado, é sempre bom fazer uma pesquisa detalhada para ter a certeza de escolher uma boa alternativa.

Para saber mais: Cartilha debêntures.

O que são Títulos Públicos

Títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pelo Tesouro Nacional oferecidos aos investidores como forma do governo arrecadar recursos financeiros para financiar a dívida pública, bem como investimentos em setores como saúde, infraestrutura, educação e ect.

A compra de títulos públicos pelos investidores funciona como
um empréstimo, onde o governo paga os juros pelo capital arrecadado junto a eles. Sendo assim, os títulos públicos estão para o governo assim como os debentures estão para as empresas e o CDB para os bancos.

Antigamente os títulos públicos federais só podiam ser adquiridos por pessoas físicas por meio de cotas de fundo de investimento, hoje através da ferramenta Tesouro Direto, pode-se comprar títulos diretamente, sem a necessidade de um intermediador e com investimento mínimo de aproximadamente R$100,00 reais.(saiba mais em:Tesouro Direto)

Os Títulos Públicos Federais são divididos em três tipos: LFT-Letra Financeira do Tesouro, LTN-Letra do Tesouro Nacional e NTN-Nota do Tesouro Nacional. Este último divide-se em NTN-C, NTN-B e NTN-B principal. Cada um deles possui suas características próprias.(saiba mais em: tipos de títulos públicos)

Como o dinheiro é emprestado ao governo, o risco do investimento está ligado a diretamente a possibilidade do país falir. Dessa forma, o investimento em títulos públicos pode ser e é considerado, em geral, como o investimento mais seguro disponível no mercado financeiro, mais seguro inclusive do que a poupança, ao contrário do que muitos pensam.

Tesouro Direto

O que é?

DinheiroTesouro Direto é uma plataforma do governo, disponibilizada pelo tesouro nacional, que possibilita a aquisição de títulos públicos por pessoas físicas diretamente pela internet.

Antes da criação do Tesouro Direto no ano de 2002, os pequenos investidores só podiam comprar títulos públicos federais indiretamente por meio de cotas de fundos de investimentos.

Hoje
não só se pode comprar diretamente os títulos públicos, como também é possível fazê-lo com valor inicial abaixo de R$ 100. O que proporciona aos pequenos investidores acesso a este tipo de investimento.

Quem pode comprar?

Para comprar títulos públicos via Tesouro Direto, basta possuir CPF, residir no território brasileiro e ter uma conta corrente em alguma instituição bancária.

Como?

Para começar a investir o poupador deve acessar o site do Tesouro Direto, fazer seu cadastro, enviar a documentação necessária pelo correio ao endereço informado e aguardar a senha de acesso, que é enviada por e-mail.

É preciso também escolher um agente de custódia, que pode ser seu próprio banco, caso este possua permissão para atuar no Tesouro Direto. A lista dos agentes de custódia autorizados para atuar no Tesouro Direto encontra-se no site do programa. Após estar habilitado você receberá sua senha de acesso e estará pronto para investir em títulos públicos.

Produtos

Dentre os títulos públicos disponíveis para compra pela internet encontra-se:

  • NTN-B e NTN-B Principal: que são títulos indexados a inflação medida pelo IPCA e que garantem rendimento real sempre acima da inflação.
  • LFT: são indexados a taxa básica de juros da economia, medida pela SELIC.
  • LTN e NTN-F: são títulos pré-fixados, ou seja, o investidor sabe exatamente quanto irá ter de rentabilidade na hora em que investe.

(saiba mais em: Quais são os tipos de títulos públicos?)

Os títulos públicos federais são considerados um dos melhores investimentos em renda fixa disponível no mercado. Isso se deve a segurança do investimento e ao fato de possuir boa liquidez. Sendo liquidez é garantida pelo próprio Tesouro Nacional, que recompra todas às quartas feiras os títulos pelo seu valor de mercado.

Outro ponto a favor encontra-se na boa rentabilidade dos títulos públicos, comparado a outros produtos de renda fixa, e por sempre manter lucro superior ao da poupança. O que incentiva a compra de títulos por pessoas mesmo que inexperientes e por aqueles com poucos recursos financeiros.

Para tal, o site do tesouro oferece uma série de recursos, como um curso virtual, explicando detalhadamente todas as questões envolvidas na compra e venda de títulos, que vão desde o esclarecimento do que são os títulos públicos até assuntos mais avançados como o efeito da inflação no investimentos.

Além disso há um simulador feito com a finalidade de proporcionar o investidor a possibilidade de saber quanto tempo e dinheiro terá que investir para conquistar seus objetivos. Para usar a ferramenta basta fazer um simples cadastro.

Quais são os tipos de títulos públicos

Quais são os tipos de títulos públicos?

Os títulos públicos se dividem em dois grandes grupos, os prefixados e os pós-fixados. Onde os primeiros possuem rentabilidade definida no momento da aplicação. Já com relação aos pós-fixados,  a rentabilidade é vinculada a variação de um indexador, ou seja, não se pode saber na hora da aplicação qual será a rentabilidade ao final do investimento.

Os Títulos Públicos são usados pelos governos municipais, estaduais e federal como meio de financiar suas atividades fundamentais ou projetos específicos. Os primeiros (estaduais e municipais) não são muito comuns. Já os federais estão disponíveis em grande quantidade e são acessíveis a qualquer um por meio do Tesouro Direto. Os tipos de títulos públicos federais são:

· LTN – Letras do Tesouro Nacional: títulos com rentabilidade definida
(taxa fixa) no momento da compra. Forma de pagamento: no
vencimento;

· LFT – Letras Financeiras do Tesouro: títulos com rentabilidade diária
vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das
operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC,
ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento;

· NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com
rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Forma de Pagamento:
semestralmente (juros) e no vencimento (principal);

· NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com
rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de
juros semestral. Forma de Pagamento: no vencimento;

· NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com
rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Forma de Pagamento:
semestralmente (juros) e no vencimento (principal); e

· NTN-F – Notas do Tesouro Nacional – série F: títulos com
rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da
compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
vencimento (principal).

Fonte: manual do investidor, disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/

Melhor investimento a curto prazo

É muito frequente que os poupadores, dotados de recursos dos quais precisaram em um curto período se perguntem: qual é o melhor investimento a curto prazo. Na maioria das vezes estas pessoas, estão acumulando dinheiro para adquirir algum bem ou atingir algum objetivo, mas não pretendem deixar o dinheiro parado sendo corroído pela inflação.

Por isso, para estes poupadores, o investimento ideal é aquele que proporcione segurança e proteção contra os efeitos da inflação, como os CDBs, fundos de renda fixa, e títulos públicos. Tais investimentos proporcionam baixa rentabilidade. Porém, são defensivos, permitindo um aumento de capital com consistência e segurança.

Saiba mais sobre eles
em uma reportagem publicada pela revista Você/SA reproduzida abaixo:

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/organize-suas-financas/materia/melhor-curto-prazo-607475.shtml

ATÉ UM ANO
Quem tem mais de 60 000 reais e vai guardálos por um prazo de seis meses a um ano pode escolher entre os títulos públicos, os fundos DI e os fundos de renda fixa. Os títulos públicos têm custo administrativo baixo, cerca de 0,5% ao ano. Eles podem ser indexados à taxa básica de juros, a Selic, que está em 10,75% ao ano, ou aos índices de inflação, que têm rentabilidade líquida de 0,6% a 0,7% ao mês. No entanto, a facilidade para comprar e vender, chamada de liquidez, é semanal: você pode vendê-los nos leilões feitos pelo próprio Tesouro Nacional uma vez por semana.

Já os fundos DI têm liquidez diária e rentabilidade um pouco menor do que a dos títulos públicos. Esse tipo de aplicação tem como referência o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que segue a taxa Selic. Quanto maior ela for, melhor a rentabilidade dos fundos. No entanto, investir nos fundos só vale a pena se as taxas de administração não superarem 1% ao ano. “Caso contrário, ela pode corroer parte dos ganhos”, diz Mauro Calil, educador financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil. Para saber se vale a pena investir em um fundo DI ou na poupança você tem de fazer uma conta simples. Analise o rendimento líquido do fundo, descontada a taxa de administração. Se ele for menor do que 80% do CDI, o fundo já ganha da poupança, mesmo se o prazo for inferior a seis meses. É preciso considerar também a tributação. Nos fundos DI, nos de renda fixa e nos títulos públicos há incidência de IR com uma redução progressiva de alíquota ao longo do tempo. Se você deixar seu dinheiro aplicado por seis meses, a alíquota será de 22,5%. Se o prazo for entre seis e 12 meses, a alíquota vai para 20%. Se o período ficar entre 12 e 24 meses, a alíquota é de 17,5%; acima desse prazo, a alíquota é de 15%.

ATÉ DOIS ANOS
Se a sua grana é maior do que 60 000 reais e você só precisará dela entre um e dois anos, vale a pena pesquisar os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). O CDB é um empréstimo que você faz ao banco por um prazo determinado, que pode ser de 18 a 24 meses e oferece taxas de remuneração de 99% do CDI. A desvantagem é que não é possível mexer no dinheiro antes da data do vencimento. E resgatar a grana? Pode, mas vai perder a rentabilidade como penalidade por não cumprir o combinado. Alguns bancos criaram alternativas para atrair mais investidores para os seus CDBs. Sinara Figueiredo, superintendente de investimentos do Santander, conta que há os CDBs Escalonados: quanto mais tempo o investidor ficar com os títulos, maior será a sua remuneração.

As aplicações em renda variável, como ações, fundos de ações ou fundos multimercado que investem em ações, não são recomendadas para o curto prazo. Se houver oscilações bruscas na bolsa, você pode não ter tempo para recuperar seu dinheiro. Mas, para quem não suporta a ideia de deixar de aproveitar uma possível alta da bolsa, há os fundos de capital garantido. Neles não há risco de o investidor perder o valor investido e se houver uma alta na bolsa ele ganha a variação. Os prazos para permanência no fundo variam de um a três anos. Fique atento para saber qual é a penalidade caso precise sacar o dinheiro antes do prazo. A tributação é de 15% sobre os ganhos. Há fundos de capital garantido que exigem investimentos iniciais de 5 000 reais. Um pouco de risco no curto prazo, mas sem exageros.

Investidores preferem fundos de renda fixa – portal exame

Uma dúvida comum que surge entre aqueles que iniciam no mundo dos investimentos é:  onde os ricos ou os investidores em geral colocam seu dinheiro? Uma coisa é certa isso muda muito de acordo com o tempo.

Pelo menos em 2011
no que diz respeito aos fundos de investimento, os mais preferidos dos investidores foram aqueles de renda fixa e não de renda variável. Este fenômeno muito tem a ver com queda da bolsa de valores brasileira no ano, que chegou a quase 20% no final de 2011.

Veja mais em uma reportagem publicada pelo portal exame:

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/renda-fixa/noticias/investidores-preferem-fundos-de-renda-fixa

São Paulo – Além da fuga de mais de 27 mil investidores da bolsa de valores em 2011, outro número que mostra que preferência por aplicações mais seguras no ano passado foi divulgado hoje. Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), os fundos de investimento de renda fixa foram os que mais captaram em 2011, com saldo líquido 80 bilhões de reais, o maior desde 2002.

O número, porém, foi influenciado por uma mudança que ocorreu durante o ano em uma categoria de fundos multimercados para renda fixa. Sem considerar os efeitos da mudança, a captação líquida de renda fixa teria sido de 52 bilhões de reais que, embora bem abaixo dos 80 bilhões de reais, ainda seria a maior captação entre os fundos de investimentos.

Os investidores também permaneceram distantes dos fundos de ações e mais tiraram dinheiro do que aplicaram. Os investimentos nessa categoria somaram 35,830 bilhões de reais em 2011, abaixo dos resgates, de 37,229 bilhões de reais, resultando numa captação negativa de 1,399 bilhão de reais.

A indústria brasileira como um todo teve captação líquida positiva em 2011, de 84,93 bilhões de reais.

O que é CDB?

Dentre as várias opções de investimentos em renda fixa, encontram-se os famosos CDBs.  Apesar de serem famosos no meio financeiro, muita gente não sabe o que é um CDB.

Os CDBs ou certificados de depósitos bancário, são nada mais que empréstimos que o cliente faz ao banco. Exatamente. Nesse caso o cliente é quem faz empréstimo ao banco e quem lucra com os juros pagos pela instituição.

Cliente/investidor -> banco -> cliente

Esse dinheiro que o banco arrecada através do CDB é usado para fazer empréstimos a outros clientes que possuem déficit financeiro. Ao contrário de quem investe, já que possue recursos financeiros excedentes ao ponto de emprestá-los.

Um investimento similar ao CDB é os títulos públicos. Onde o dinheiro é emprestado ao governo ao invés do banco. Tanto os títulos públicos quanto os CDBs, podem ter taxas de remuneração pós-fixadas ou prefixadas.

Caso o CDB seja prefixado o investidor saberá na hora de investir quanto terá de rentabilidade. Geralmente tal rentabilidade é atrelada a alguma porcentagem da taxa de mercado DI. Quando a taxa do CDB é pós-fixada o investidor só saberá quanto terá de rentabilidade ao final do contrato. Nesse caso geralmente é pago x porcento + algum índice de inflação previsto no contrato.

Os contratos são negociados diretamente entre o cliente e a instituição financeira. Geralmente têm prazo de 12 a 24 meses. E os impostos são pagos só ao final, permitindo que o dinheiro renda mais. O que é uma vantagem dos CDBs.

Com relação a rentabilidade, os bancos com maior credibilidade têm maior facildade para atrair os recursos de seus clientes. Isso permite a eles pagarem nem que seja algo sensivelmente abaixo do que é pago por bancos de médio porte. Já que estes últimos têm que se esforçarem um pouco mais para conseguirem mais recursos. Pagando consequentemente taxas de juros mais atrativas.

O risco de se investir em CDBs consiste basicamente na possibilidade do banco quebrar. No entanto, na atualidade os bancos são instituições financeiras fortes difíceis de falir. Além do mais, o fundo garantidor de crédito garante até 60.000R$, por cpf ou cnpj, investido em CDB. O que reduz a quase zero o risco de investimentos até esse limite.

Qual a diferença entre taxa pós-fixada e prefixada?

Ao decidir investir em renda fixa o investidor devera escolher também qual tipo de taxa de rentabilidade irá ter, se será pré-fixada ou pós-fixada. Essa escolha é muito importante na hora de investir em renda fixa já que a diferença entre as taxas pode gerar resultados bem diferentes ao final do investimento. As diferenças são as seguintes:


Taxa pré-fixada: Ao contratar o investimento quem o faz já sabe antecipadamente quanto vai receber de rentabilidade pelo tempo em que seu dinheiro ficar investido.
Taxa pós-fixada: Normalmente a rentabilidade está atrelada ao desempenho de algum índice como o I-GPM, SELIC, CDI e etc.

Por exemplo: Suponhamos que que você escolha um investimento com uma taxa pré-fixada de 70% do CDI e que este esteja em torno de 10% a.a. Sendo assim você, caso tenha aplicado 10.000R$, saberá no momento da contratação do investimento que sua remuneração vai se de 700,00R$ ao ano, sem descontar os impostos e a inflação.

Agora caso tenha optado por uma taxa pós-fixada que lhe pague 6% acima do IPCA (índice de preço ao consumidor amplo). Você só saberá sua rentabilidade no momento do regate uma vez que tal rentabilidade será apurada de acordo com o índice do período.

A escolha do tipo de taxa deve ser muito criteriosa porque conforme a escolha, o investimento e  o andamento da economia, o investidor pode até chegar a ter rentabilidade negativa ou irrisória em relação a outros tipos de investimento. Só com muita atenção e paciência que o investidor descobrirá qual é a melhor opção para determinado momento na economia.

O que é renda fixa?

O que é renda fixa?

Renda fixa nada mais é do que a percepção de rendimentos constantes e pouco variáveis. Sendo assim até mesmo o salário de um trabalhador pode ser considerado renda fixa. No campo financeiro a renda fixa é o tipo de investimento no qual o investidor sabe na hora em que investe quanto irá ter de taxa de rentabilidade ou a qual índice tal rentabilidade estará associada.

O grande atrativo da renda fixa e
uma de suas características marcantes é a segurança proporcionada por esse tipo de investimento. Isso por que o risco do investimento, reside na possibilidade da instituição envolvida quebrar ou não pagar os juros devidos. No entanto as instituições envolvidas em geral são empresas privadas e o governo no caso de títulos de renda fixa e grandes bancos quando se refere a poupança e aos CDBs.

Além disso o fundo garantidor de crédito garante por CPF ou CNPJ até 60.000R$ aplicado em investimentos como: caderneta de poupança, CDBs e títulos públicos como Letras Hipotecárias e Letras de Cambio. No caso de recursos aplicados na caderneta de poupança da Caixa Econômica Federal o total investido é garantido pela união conforme decreto lei.

Outra característica marcante da renda fixa é a pouca rentabilidade e a pouca variação quando comparada com a renda variável, que pode oscilar entre grandes percas, mas também grandes ganhos. A rentabilidade da renda fixa gira em torno da taxa Selic que é o índice que mede quanto se pode ganhar no país sem correr riscos. Atualmente em torno de aproximadamente 11% ao ano.

Em razão da previsibilidade e da segurança proporcionada pela renda fixa, investimentos como os títulos públicos, a poupança e os CDBs, juntos formam o conjunto de investimentos mais populares do mercado de capitais. Ideal para aqueles investidores mais conservadores que desejam ver seu dinheiro se multiplicar com segurança e com o mínimo de risco.

No entanto mesmo os investidores mais arrojados, jovens e com coragem e disposição para correr riscos, devem usufruir dos benefícios proporcionados pela renda fixa. Alocando pelo menos uma pequena parte dos seus recursos nesse tipo de investimento.

Com uma estratégia inteligente de investimentos, o investidor independentemente do seu perfil, pode usar a renda fixa como forma de balanceamento e diversificação da sua carteira e como porto seguro nos momentos de crise ou de turbulência que afetam a renda variável.

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