January 2012

Tesouro Direto

O que é?

DinheiroTesouro Direto é uma plataforma do governo, disponibilizada pelo tesouro nacional, que possibilita a aquisição de títulos públicos por pessoas físicas diretamente pela internet.

Antes da criação do Tesouro Direto no ano de 2002, os pequenos investidores só podiam comprar títulos públicos federais indiretamente por meio de cotas de fundos de investimentos.

Hoje
não só se pode comprar diretamente os títulos públicos, como também é possível fazê-lo com valor inicial abaixo de R$ 100. O que proporciona aos pequenos investidores acesso a este tipo de investimento.

Quem pode comprar?

Para comprar títulos públicos via Tesouro Direto, basta possuir CPF, residir no território brasileiro e ter uma conta corrente em alguma instituição bancária.

Como?

Para começar a investir o poupador deve acessar o site do Tesouro Direto, fazer seu cadastro, enviar a documentação necessária pelo correio ao endereço informado e aguardar a senha de acesso, que é enviada por e-mail.

É preciso também escolher um agente de custódia, que pode ser seu próprio banco, caso este possua permissão para atuar no Tesouro Direto. A lista dos agentes de custódia autorizados para atuar no Tesouro Direto encontra-se no site do programa. Após estar habilitado você receberá sua senha de acesso e estará pronto para investir em títulos públicos.

Produtos

Dentre os títulos públicos disponíveis para compra pela internet encontra-se:

  • NTN-B e NTN-B Principal: que são títulos indexados a inflação medida pelo IPCA e que garantem rendimento real sempre acima da inflação.
  • LFT: são indexados a taxa básica de juros da economia, medida pela SELIC.
  • LTN e NTN-F: são títulos pré-fixados, ou seja, o investidor sabe exatamente quanto irá ter de rentabilidade na hora em que investe.

(saiba mais em: Quais são os tipos de títulos públicos?)

Os títulos públicos federais são considerados um dos melhores investimentos em renda fixa disponível no mercado. Isso se deve a segurança do investimento e ao fato de possuir boa liquidez. Sendo liquidez é garantida pelo próprio Tesouro Nacional, que recompra todas às quartas feiras os títulos pelo seu valor de mercado.

Outro ponto a favor encontra-se na boa rentabilidade dos títulos públicos, comparado a outros produtos de renda fixa, e por sempre manter lucro superior ao da poupança. O que incentiva a compra de títulos por pessoas mesmo que inexperientes e por aqueles com poucos recursos financeiros.

Para tal, o site do tesouro oferece uma série de recursos, como um curso virtual, explicando detalhadamente todas as questões envolvidas na compra e venda de títulos, que vão desde o esclarecimento do que são os títulos públicos até assuntos mais avançados como o efeito da inflação no investimentos.

Além disso há um simulador feito com a finalidade de proporcionar o investidor a possibilidade de saber quanto tempo e dinheiro terá que investir para conquistar seus objetivos. Para usar a ferramenta basta fazer um simples cadastro.

Quais são os tipos de títulos públicos

Quais são os tipos de títulos públicos?

Os títulos públicos se dividem em dois grandes grupos, os prefixados e os pós-fixados. Onde os primeiros possuem rentabilidade definida no momento da aplicação. Já com relação aos pós-fixados,  a rentabilidade é vinculada a variação de um indexador, ou seja, não se pode saber na hora da aplicação qual será a rentabilidade ao final do investimento.

Os Títulos Públicos são usados pelos governos municipais, estaduais e federal como meio de financiar suas atividades fundamentais ou projetos específicos. Os primeiros (estaduais e municipais) não são muito comuns. Já os federais estão disponíveis em grande quantidade e são acessíveis a qualquer um por meio do Tesouro Direto. Os tipos de títulos públicos federais são:

· LTN – Letras do Tesouro Nacional: títulos com rentabilidade definida
(taxa fixa) no momento da compra. Forma de pagamento: no
vencimento;

· LFT – Letras Financeiras do Tesouro: títulos com rentabilidade diária
vinculada à taxa de juros básica da economia (taxa média das
operações diárias com títulos públicos registrados no sistema SELIC,
ou, simplesmente, taxa Selic) Forma de pagamento: no vencimento;

· NTN-B – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com
rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Forma de Pagamento:
semestralmente (juros) e no vencimento (principal);

· NTN-B Principal – Nota do Tesouro Nacional – série B: título com
rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Não há pagamento de cupom de
juros semestral. Forma de Pagamento: no vencimento;

· NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com
rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros
definidos no momento da compra. Forma de Pagamento:
semestralmente (juros) e no vencimento (principal); e

· NTN-F – Notas do Tesouro Nacional – série F: títulos com
rentabilidade prefixada, acrescida de juros definidos no momento da
compra. Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no
vencimento (principal).

Fonte: manual do investidor, disponível em http://www.tesouro.fazenda.gov.br/

Melhor investimento a curto prazo

É muito frequente que os poupadores, dotados de recursos dos quais precisaram em um curto período se perguntem: qual é o melhor investimento a curto prazo. Na maioria das vezes estas pessoas, estão acumulando dinheiro para adquirir algum bem ou atingir algum objetivo, mas não pretendem deixar o dinheiro parado sendo corroído pela inflação.

Por isso, para estes poupadores, o investimento ideal é aquele que proporcione segurança e proteção contra os efeitos da inflação, como os CDBs, fundos de renda fixa, e títulos públicos. Tais investimentos proporcionam baixa rentabilidade. Porém, são defensivos, permitindo um aumento de capital com consistência e segurança.

Saiba mais sobre eles
em uma reportagem publicada pela revista Você/SA reproduzida abaixo:

Fonte: http://vocesa.abril.com.br/organize-suas-financas/materia/melhor-curto-prazo-607475.shtml

ATÉ UM ANO
Quem tem mais de 60 000 reais e vai guardálos por um prazo de seis meses a um ano pode escolher entre os títulos públicos, os fundos DI e os fundos de renda fixa. Os títulos públicos têm custo administrativo baixo, cerca de 0,5% ao ano. Eles podem ser indexados à taxa básica de juros, a Selic, que está em 10,75% ao ano, ou aos índices de inflação, que têm rentabilidade líquida de 0,6% a 0,7% ao mês. No entanto, a facilidade para comprar e vender, chamada de liquidez, é semanal: você pode vendê-los nos leilões feitos pelo próprio Tesouro Nacional uma vez por semana.

Já os fundos DI têm liquidez diária e rentabilidade um pouco menor do que a dos títulos públicos. Esse tipo de aplicação tem como referência o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que segue a taxa Selic. Quanto maior ela for, melhor a rentabilidade dos fundos. No entanto, investir nos fundos só vale a pena se as taxas de administração não superarem 1% ao ano. “Caso contrário, ela pode corroer parte dos ganhos”, diz Mauro Calil, educador financeiro do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil. Para saber se vale a pena investir em um fundo DI ou na poupança você tem de fazer uma conta simples. Analise o rendimento líquido do fundo, descontada a taxa de administração. Se ele for menor do que 80% do CDI, o fundo já ganha da poupança, mesmo se o prazo for inferior a seis meses. É preciso considerar também a tributação. Nos fundos DI, nos de renda fixa e nos títulos públicos há incidência de IR com uma redução progressiva de alíquota ao longo do tempo. Se você deixar seu dinheiro aplicado por seis meses, a alíquota será de 22,5%. Se o prazo for entre seis e 12 meses, a alíquota vai para 20%. Se o período ficar entre 12 e 24 meses, a alíquota é de 17,5%; acima desse prazo, a alíquota é de 15%.

ATÉ DOIS ANOS
Se a sua grana é maior do que 60 000 reais e você só precisará dela entre um e dois anos, vale a pena pesquisar os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). O CDB é um empréstimo que você faz ao banco por um prazo determinado, que pode ser de 18 a 24 meses e oferece taxas de remuneração de 99% do CDI. A desvantagem é que não é possível mexer no dinheiro antes da data do vencimento. E resgatar a grana? Pode, mas vai perder a rentabilidade como penalidade por não cumprir o combinado. Alguns bancos criaram alternativas para atrair mais investidores para os seus CDBs. Sinara Figueiredo, superintendente de investimentos do Santander, conta que há os CDBs Escalonados: quanto mais tempo o investidor ficar com os títulos, maior será a sua remuneração.

As aplicações em renda variável, como ações, fundos de ações ou fundos multimercado que investem em ações, não são recomendadas para o curto prazo. Se houver oscilações bruscas na bolsa, você pode não ter tempo para recuperar seu dinheiro. Mas, para quem não suporta a ideia de deixar de aproveitar uma possível alta da bolsa, há os fundos de capital garantido. Neles não há risco de o investidor perder o valor investido e se houver uma alta na bolsa ele ganha a variação. Os prazos para permanência no fundo variam de um a três anos. Fique atento para saber qual é a penalidade caso precise sacar o dinheiro antes do prazo. A tributação é de 15% sobre os ganhos. Há fundos de capital garantido que exigem investimentos iniciais de 5 000 reais. Um pouco de risco no curto prazo, mas sem exageros.

Investidores preferem fundos de renda fixa – portal exame

Uma dúvida comum que surge entre aqueles que iniciam no mundo dos investimentos é:  onde os ricos ou os investidores em geral colocam seu dinheiro? Uma coisa é certa isso muda muito de acordo com o tempo.

Pelo menos em 2011
no que diz respeito aos fundos de investimento, os mais preferidos dos investidores foram aqueles de renda fixa e não de renda variável. Este fenômeno muito tem a ver com queda da bolsa de valores brasileira no ano, que chegou a quase 20% no final de 2011.

Veja mais em uma reportagem publicada pelo portal exame:

Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/renda-fixa/noticias/investidores-preferem-fundos-de-renda-fixa

São Paulo – Além da fuga de mais de 27 mil investidores da bolsa de valores em 2011, outro número que mostra que preferência por aplicações mais seguras no ano passado foi divulgado hoje. Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), os fundos de investimento de renda fixa foram os que mais captaram em 2011, com saldo líquido 80 bilhões de reais, o maior desde 2002.

O número, porém, foi influenciado por uma mudança que ocorreu durante o ano em uma categoria de fundos multimercados para renda fixa. Sem considerar os efeitos da mudança, a captação líquida de renda fixa teria sido de 52 bilhões de reais que, embora bem abaixo dos 80 bilhões de reais, ainda seria a maior captação entre os fundos de investimentos.

Os investidores também permaneceram distantes dos fundos de ações e mais tiraram dinheiro do que aplicaram. Os investimentos nessa categoria somaram 35,830 bilhões de reais em 2011, abaixo dos resgates, de 37,229 bilhões de reais, resultando numa captação negativa de 1,399 bilhão de reais.

A indústria brasileira como um todo teve captação líquida positiva em 2011, de 84,93 bilhões de reais.

Poupança da caixa aumenta captação

São Paulo – A Caixa Econômica Federal terminou o ano de 2011 com R$ 11,3 bilhões de captação líquida na caderneta de poupança. A instituição informa que, com esse número, tem 35% de participação nacionalmente. No ano passado a Caixa abriu 4,38 milhões de novas contas na caderneta de poupança, chegando a 43,3 milhões de contas ativas.

Além disso, a Caixa informa que ultrapassou na última segunda-feira (02) a marca de R$ 150 bilhões de saldo de depósitos. O diretor executivo de pessoa física da Caixa, Édilo Valadares, avalia que o ritmo de expansão na caderneta de poupança será mantido este ano, destacando que no primeiro dia útil de 2012 a captação líquida foi de R$ 366,5 milhões.

 

http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/financas/noticias/poupanca-da-caixa-alcanca-r-150-bi-em-depositos

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