O mito dos preços altos – Uma breve reflexão sobre a inflação
O governo brasileiro, nos últimos anos vem adotando uma metodologia de gestão econômica, extremamente contraditória, desagradando os vários setores da sociedade brasileira, principalmente o empresariado.
Um dos principais pontos criticados é a crescente intervenção do Estado na economia. Tal modelo de intervenção estatal já era a séculos discutida nas teoria econômicas e sua discussão continua em pauta. No entanto, por não termos uma solução “melhor”, continuamos a nos sujeitar aos desmandos do Governo.
O problema de fato começa
quando a excessiva, intervenção estatal começa a causar sérios prejuízos a economia, propagando seus efeitos negativos para além do controle do próprio governo, e o pior, por um período de tempo maior que o desejável . E é exatamente isso que de fato vem acontecendo no Estado Brasileiro.
Um dos mais evidentes efeitos negativos, é o que comumente chamamos de inflação. Tal bactéria, tem um efeito indestrutível na economia, afetando desde o grande empresário, até o bolso do cidadão comum, sendo este último, na verdade o maior prejudicado.
No entanto, algo de incomum tem acontecido quando o “Governo” fala de inflação…
Tal expressão tem sido largamente associada com a simples elevação dos preços, como se tal elevação fosse algo natural, um processo comum na economia. Seria isso mesmo?
ERRADO!
A inflação não é causada por um processo natural de elevação dos preço e – a não ser que os pressupostos que regem a economia tenham sido alterados – a inflação decorre, sempre decorreu e continua decorrendo da emissão excessiva de dinheiro pelo Estado, geralmente com a finalidade de cobrir rombos no orçamento.
Tal pratica remonta desde os primórdios da civilização, quando os imperadores aumentavam o percentual de metal barato em suas moedas para poder bancar as frequentes investida militares, que por sinal custavam muito caro, assim como as obras e a corrupção no Brasil.
O problema de tudo isso é que alguém tem que pagar a conta, e ela geralmente sobra para o contribuinte.
Aqueles de menor renda sofrem um impacto maior e desproporcional em relação ao seu salário, causando um efeito contrário do que muito das vezes é usado como umas das desculpas dos gastos excessivos – distribuição de renda – através das bolsas isso, aquilo e aquilo outro.
Dessa forma o Governo, ou melhor, os administradores públicos cometem um grave engano refletindo negativamente na vida de todo brasileiro e de toda a história do País, uma vez, que erros do tipo demoram por anos para serem reparados.
Porém, o mais intrigante nisso tudo é ouvir do próprio, Governo, que esta fazendo de tudo para conter o mal da inflação como se fossem os médicos curando um paciente, quando na verdade foram eles que “implantaram” o vírus e não fazem mais do que o dever de minimizar o erro. Minimizar, já que reparar, demora anos. Tempo que por vezes, aqueles donos da “cagada” não têm.
O mais importante aqui, é lembrar o princípio fundamental, pelo qual se gera o processo de inflação – emissão excessiva de dinheiro – para cobrir rombos de quem não soube administrar, ou que gastou mais do que devia.
Precisamos relembrar disso, não para sabermos mais sobre economia, para discutir nas mesas de bares, mas sim para não cair na falácia de gente que ainda acha que somos um bandos de ignorantes.
Se somos, cabe a nós escolhermos se continuaremos sendo.