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Devo sair do aluguel?

Devo sair do aluguel?

A um bom tempo que venho querendo escrever esse artigo. Porém, não havia encontrado a melhor forma de fazê-lo até ler o livro: “Dinheiro os segredos de quem tem” de Gustavo Cerbasi, um dos meus autores favoritos.

Por causa disso várias famílias começam precocemente a construção de um imóvel na ânsia de sair do aluguel. Acreditando que podem reverter o valor pago pelo aluguel para construção de sua casa. O que muitas vezes não é possível sem contar o transtorno de mudar para um imóvel em construção.

Há também aqueles que se desdobram financeiramente para conseguir arcar com um financiamento imobiliário. Pagando por um imóvel que por vezes não está de acordo com os seus anseios. Ou que não será o mais adequado para sua realidade no futuro. Já que filhos nascem ou vão embora criando ou desperdiçando a necessidade de vários quartos ou de um imóvel maior.

Todos estes são fatores a se considerar na hora de decidir comprar ou não um imóvel.

Mas e ai? Qual é melhor comprar ou alugar um imóvel?

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Para ajudá-lo a chegar a uma conclusão sobre essa pergunta vou usar o exemplo apresentado por Cerbasi em seu livro¹. O qual se segue abaixo:

Suponhamos que você deseja comprar um imóvel de 100.000 reais, financiando-o por 20 anos com juros de 1% ao mês mais correção monetária. Isto daria uma prestação média de 1.101,09 reais. Sendo que o aluguel de um imóvel desse porte gira em torno de 800,00 reais, ou seja, 0,8% de seu valor de mercado. Preço considerado alto para determinados locais ou cidades.

Grande parte das pessoas sob essas condições optam pela compra do imóvel. Com a alegação de que com apenas 301,09 reais a mais serão donas do próprio imóvel e que não precisaram pagar aluguel pelo resto da vida.

Mas vejamos se esse raciocínio está correto

Supondo que você tivesse os 1.101,09 reais para arcar com as prestações do imóvel. Você poderia considerar continuar pagando 800,00 reais de aluguel e investir a diferença de 301,09 em uma aplicação que renda 0,6% ao mês (liquido de imposto de renda e inflação).

Para isso não faltam opções no mercado, dentre elas podemos citar como exemplo os investimentos em renda fixa como CDBs e títulos públicos ou ainda investimentos em renda variável como ações e fundos de investimento. Pode-se ainda mesclar essa opções de investimento utilizando a estratégia de  rebalanceamento.

Sendo assim, o valor acumulado após 20 anos (240 meses) será de 160.710,50 reais corrigido pela inflação. Tal valor lhe proporcionaria uma renda mensal de 964,26 se continuasse aplicado a 0,6% ao mês.
800,00 aluguel
301,09 Investimento
1.101,09 Total                  acumulado em 20 anos 160.710,50 reais

E mais, os 301,09 de investimento atingem 100.000,00 em 184 meses, ou seja, 4 anos e 8 meses antes do que você gastaria pagando de prestações do imóvel para realmente tê-lo.

Tal comportamento exposto pela estratégia acima traz ainda outras vantagens como:

1. O fato de que ao comprar o imóvel no final do período ele não terá quase 20 anos de uso.
2. Podendo pagar a vista o seu poder de negociação é maior. O que pode lhe proporcionar um ótimo desconto.

Sem contar que a essa altura da vida você terá condições de escolher um imóvel adequado as suas necessidades atuais (daqui a 16 ou 20 anos). O que não era possível 20 anos antes no momento da compra.

É um Bom negócio!

E ai me diz você vale a pena sair do aluguel? Deixe um comentário!

 Obs.:

Os valores usados servem apenas para esclarecer a estratégia acima citada. Ao fazer tais considerações você deve levar uma série de outras variáveis em consideração. Por exemplo: a Caixa Econômica em geral apresenta em suas simulações um período de 360 meses (30 anos) e parcelas regressivas (tabela SAC). No geral, a lógica é a mesma.

Fonte:
1.Dinheiro os segredos de quem tem, Gustavo Cerbasi

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Para saber mais visite:
Simulador de financiamento imobiliário CEF          Site faz a conta


Como economizar na construção de um imóvel

É inegável que a construção de um imóvel envolve enormes custos. Além de ser um processo trabalhoso. Sendo assim, o fator financeiro é muito importante já que a má gestão dessa área pode levar a vários problemas.

Dentre eles podemos considerar como o mais relevante a inconclusão da obra. Causada pela falta de recursos ou de planejamento. Podemos ainda citar como outros exemplos a insatisfação com o produto pronto, ou seja, o resultado final e as pausas frequentes na construção.

Em razão disso trago a você algumas dicas de como economizar na construção de sua casa e como manter uma boa organização financeira durante a construção.

 Fatores que contribuirão para a conclusão de seu projeto.

Pesquise/compare

Evite comprar sempre no mesmo lugar. É muito difícil senão impossível encontrar um único estabelecimento onde os preços de todos os produtos e materiais de construção sejam mais baratos do que os dos demais estabelecimentos.

Sendo assim, muita pesquisa e a velha pechincha pode fazer com que você economize bastante com a compra de materiais de construção. Pequenas economias no acumulado e a longo prazo podem fazer grande diferença.

Compre aos poucos

É muito comum as pessoas por ansiedade ou por achar um produto com um bom preço, comprar enormes quantidades de certo material acreditando que fizeram um bom negócio. Porém, nem sempre esse comportamento é o mais correto.

Comprar grandes quantidades de um dado material de construção pode levar ao desperdício. Além de poder lhe desfalcar financeiramente, impossibilitando ou retardando a compra de outros materiais. Considere também que um produto com um grande desconto pode não ser de qualidade ou estar saindo de linha.

Casas

Contrate bons funcionários

A contratação de bons funcionários é um item chave na construção de um imóvel. Tenha em mente que o resultado final de sua casa ou construção terá também a cara dos profissionais que você contratou.

Além do mais, profissionais mal preparados estão mais propensos a cometer erros de cálculo de quantidade de material necessário, além de outros erros durante a construção.  Sendo que tais erros podem lhe proporcionar sérios prejuízos financeiros.

Portanto, escolha bem os seus parceiros nessa empreitada se necessário faça uma balança que leve em consideração o preço versus qualidade do profissional.

Tenha reservas financeiras

Muitas pessoas começam precocemente a construção de um imóvel na ânsia de sair do aluguel. Ou com o anseio de terminar logo a construção. Porém muitas dessas pessoas não se organizam financeiramente para ter condições de arcar com a obra ou com ao menos uma etapa dela.

Tal comportamento pode ocasionar uma série de pausas na construção. Sendo isto uma grande fonte de insatisfação e de prejuízo financeiro. Uma vez que, o que já foi feito, pode se perder com a ação do tempo. Portanto, antes de começar uma obra organize-se financeiramente e acumule reservas.

E você o que tem feito para economizar na construção?

Construir a casa própria ou comprar o imóvel pronto?

Um dia desses um amigo me perguntou: Qual é melhor, construir a casa própria ou comprar o imóvel pronto? É muito comum ouvir essa dúvida daqueles que sonham com a casa própria.

Acredito que essa escolha depende da sua situação financeira e de planos e projetos futuros. Mas como esses fatores podem mudar de acordo com suas necessidades te convido a discutir algumas vantagens de cada opção.

Vejo como principal vantagem, na construção da casa própria,
a possibilidade da construção ser feita aos poucos. Beneficiando aqueles que teriam dificuldades para comprar um imóvel a vista ou em obter/arcar com um financiamento imobiliário.

Outra grande vantagem na construção da casa própria consiste na possibilidade de se desenhar a planta de sua futura residência. Algo que não é possível ao comprar o imóvel pronto.

O mais importante para quem opta por construir a própria residência é saber como economizar na construção do seu imóvel. E aquele que possue reservas financeiras “em mãos”, e que pretende investir tais reservas durante a construção, outro cuidado importante consiste em priorizar investimentos em renda fixa ou poupança ao invés de renda variável como ações. Já que se pode precisar desse dinheiro no curto prazo devendo, portanto, evitar riscos.

A compra do imóvel pronto apresenta como uma grande vantagem o ganho de tempo. Uma vez que você não tem que gastar meses ou anos com construção. Sem contar o desgaste mental de arcar com todos os detalhes ligados a obra, como contratação de profissional, pesquisa de preço, balanço financeiro dentre outros.

Outro ponto positivo é o fato de que a compra de uma casa/apartamento pronto não envolve também a compra de um lote. O que envolve certa burocracia e que contribui para o aumento do gasto de tempo, necessário para estar com imóvel em condições.

Mas quem deseja comprar um imóvel construído não estará isento de trabalho. Este deve tomar alguns cuidados básicos ao se comprar imóveis. Que vão desde a contratação de um engenheiro, para verificar as condições da construção até o cuidado de consultar em cartório a situação do imóvel.

Lembre-se na aquisição ou construção do imóvel seu e de sua família todo cuidado e carinho é pouco. Não exite em procurar a melhor forma de fazê-lo.

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Comprar a casa própria é considerado investimento?

Já ouvi por diversas vezes pessoas que estão prestes a comprar a “casa própria” dizerem que estão a beira de vazar um grande investimento. Encontrei também diversas discussões discutindo se esse tipo de compra pode ou não ser considerada investimento.


Gustavo Cerbasi, autor de casais inteligentes enriquecem juntos, é claro ao dizer que a compra de um imóvel só  pode ser considerada investimento desde que ela seja feita com o objetivo de gerar lucro. Seja através de aluguel ou através da venda do bem por um valor superior ao adquirido.


Visão também compartilhada por Robert Kiroslav, autor de pai rico, pai pobre. Onde diz que a compra de um imóvel com o fim de residi-lo não é um investimento e sim um passivo. Sob a alegação de que uma casa ou apartamento atrai muitas despesas como IPTU, condomínio dentre outras.


Nesse ponto fica claro que ambos concordam que a compra da casa própria não é um investimento, apesar da importância que esse bem tem nas nossas vidas. E também que aquelas pessoas que compram imóveis, mas não os aluga ou os vende para obter lucro, estão apenas acumulando bens e não investindo.


Pode parecer que não, mas são atitudes bem distintas e que dão um resultado muito diferente ao longo do tempo.


Agora aqueles que adquirem um imóvel com a intenção de alugá-lo para obter renda ou vendê-lo após sua valorização estão sim investindo. Desde que a renda do aluguel seja convertida novos investimentos.


E o valor arrecadado de uma possível venda seja usado para a compra de um outro imóvel com potêncial de valorização.

 

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